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Foto do escritorGabriel Cardoso

Autônomos e heterônomos


Podemos posicionar as pessoas em um continuum que vai da completa autonomia à completa heteronomia.

Todos, nesse continuum, recebem estímulos, incentivos e impulsos do meio externo. A diferença está no grau de influencia que tais imposições exercem no comportamento do indivíduo. Enquanto autônomo é, em linhas gerais, o sujeito no qual os aspectos externos e as influências de outrem menos importam; heterônomo é aquele que aspectos e influências muito impactam em suas ações.

O sujeito autônomo determina suas próprias normas de conduta, enquanto que o heterônomo deixa que o meio influencie suas atitudes e ações. O autônomo goza de maior liberdade ao pautar seu cotidiano de acordo com aquilo que acredita como certo; já o heterônomo prende-se sempre às circunstâncias que o cercam e se impõem. O primeiro, constrói sua história e decide seu caminho, tendo consciência dos seus atos e das possíveis consequências deles. O segundo, deixa que as situações de sua vida e seu caminho sejam estruturados pelo ambiente e as pessoas que o cercam, e, por isso, dificilmente assume a culpa por seus atos.

Aquele que é autônomo sabe que quando erra deve assumir a consequências negativas como fruto das próprias escolhas e, por isso, pode corrigi-las e se autoaprimorar. O heterônomo não: ao errar, sempre encontra um culpado (por que, de fato, deixou-se guiar pelo meio), e por isso não pode aprimorar aquilo que precisa.

Uns pautam. Outros precisam ser pautados.

“É muito melhor para um homem dar errado em liberdade do que dar certo acorrentado”. Thomas H. Huxley

autonomia

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